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16 de março de 2012

Preconceito.. será realmente?


Secretaria da Justiça de SP apura se houve racismo em show de humor

Músico se diz ofendido com piada sobre macaco; ele acionará a Justiça.
Comediante afirma que foi uma brincadeira para pessoas que aceitam.

Raphael Lopes, músico que entrará com ação de danos morais contra o show Proibidão (Foto: Marcelo Justo/Folhapress)Raphael Lopes, músico que entrará com ação de danos morais contra o show Proibidão
(Foto: Marcelo Justo/Folhapress)
A Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo apura se houve crime de racismo durante o show de humor “Proibidão”, na segunda-feira (12), na Zona Sul de São Paulo. No evento, o músico Raphael Lopes, de 24 anos, chamou a polícia após uma piada relacionada a macacos ter sido direcionada a ele pelo humorista Felipe Hamachi. Lopes tocava na primeira edição do "Proibidão", evento que prega o “humor sem limites” realizado na Kitsch Club, na Vila Mariana.
Antonio Carlos Arruda, da Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para a População Negra, órgão ligado à Secretaria da Justiça, afirma que há indícios suficientes de racismo. O músico será ouvido e deverá ser aberto um processo administrativo com base na Lei Estadual nº 14.187, sobre discriminação racial. A direção do evento e mesmo o humorista podem ser condenados a uma multa de R$ 18,4 mil.
Raphael diz querer que a festa acabe e que haja responsabilização. Ele contesta a ideia de que, no humor, tudo é permitido. “Eles estão alegando que são humoristas, e que aquilo é um papel, um personagem que não condiz com a realidade da vida deles. Mas se eu atropelo alguém na rua, independente do meu caráter, isso não faz diferença e eu vou ter que responder. Então eu acho que eles vão ter que responder pelo crime cometido, do mesmo jeito.”
O advogado de Raphael, Dojival Vieira Santos, diz considerar justo até que casa Kitsch Club seja fechada. Santos entrará também com uma ação por danos morais e pedirá que a polícia abra um inquérito para investigar o caso. O advogado critica o fato de o “Proibidão” fazer piadas com crianças, mulheres e deficientes, além de negros, entre outros.
Para o músico, ao proferir essas piadas, os comediantes agem como “nazistas disfarçados de humoristas".
PiadaRaphael fazia parte da banda responsável por tocar vinhetas no evento durante a troca de humoristas. O tecladista conta que não gostou quando Felipe Hamachi fez uma piada dizendo que transava com macacos, olhou na direção do músico e disse: “Né?!”. Lopes saiu do palco e foi chamar a polícia.
Ele não havia assinado um termo de ciência apresentado aos visitantes no qual eles admitiram saber os tipos de piada feitos no local. Para o advogado do músico, trata-se de um documento sem valor mesmo para os que assinaram. A entrada no evento custou R$ 60.
BrincadeiraG1 conversou com o comediante Felipe Hamachi, que diz que as piadas do "Proibidão" não são preconceituosas. “O 'Proibidão' não é um show racista, é um show sem limites. São brincadeiras para pessoas que aceitam brincadeiras. É uma brincadeira, não é quem eu sou.”
O humorista de 25 anos, que é branco, afirma não ser racista. Segundo ele, houve um contexto em que a piada foi feita. Outro humorista negro que participava do evento já havia feito piada relacionada à etnia com Raphael sem que ele tivesse se mostrado chateado, segundo Hamachi.
O humorista diz ainda que havia vários negros na plateia, e que ninguém se sentiu ofendido. “Minha intenção nunca foi ofender ninguém. Na hora eu pedi desculpas e ele tanto aceitou que apertou minha mão. Estou surpreso com a reação dele agora após já termos conversado”, conta.
Segundo Hamachi, o mal-estar gerado já provocou mudanças no show. Nas próximas edições, o "Proibidão" vai pedir que, além do público, todos os funcionários e músicos assinem papéis informando que estão cientes do tipo de piada feita no evento.
O comediante defende a proposta de humor do "Proibidão" e, sobre a crítica de que as algumas piadas são crimes cometidos em ambiente privados, Hamachi rebate: “Se fosse assim, não seria permitido também interpretar Hitler”.
G1 não conseguiu falar com um dos produtores do evento e proprietário da Kitsch Club, Luis França, nesta quinta-feira (16).
E se fosse uma piada em relação a uma pessoa "branca", será que iria incomodá-lo também? ou será que Homossexual, não faz zombaria com brancos e negros.. Ou então, que negros façam zombarias com brancos e homossexuais? Na minha opinião, esse cara tá querendo aparecer, se "promover" e tirar um proveito dessa situação. 
Isso só vai realmente acabar, quando deixar de existir organizações do tipo, Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para a População Negra ou para organizações que defendam causas homossexuais. Eles próprios que querem se passar por diferentes e qualquer coisa vira motivo para se entender como preconceito, ou por acaso alguém já ouviu falar em coordenadoria para a população branca?  A lei tem que ser igual perante a todos... Parece que a culpa é sempre do branco 
Ensinem, educação aos seus filhos... Ensine-os a respeitar, ensine o valor da vida, o valor de se ter um nome honrado, do caráter... Se não souberem como ensinar.. então busquem aprender e depois repassem aos seus filhos.. Assim, será a única forma de não mais existir o racismo. Eu não sou professor e muito menos um ser perfeito, mas, alguns absurdos ficam evidentes, e a facilidade que pode ser resolvida é maior ainda.
Obs.: Não estou indo contra o músico por eu ser branco. Possuo amigos negros, no qual um deles até chamo de irmão, pela amizade que tenho. Helder Ramos (http://www.facebook.com/profile.php?id=549199227), saudações. Tenho amigo homossexual, Flávio (http://www.facebook.com/profile.php?id=100002187970781e sempre respeitei. No qual com todos, já fiz brincadeiras, já fizeram brincadeiras comigo e nem por isso não precisamos resolver com casos judiciais. Só estou querendo dizer que podemos viver tranquilamente sabendo respeitar e se fazer respeitar.